A diversidade na Academia

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Você sabia que existe produção acadêmica e científica em questões de gênero, sexo, sexualidade, diversidade e afins? Entre artigos, monografias, dissertações e teses lê-se muita coisa boa acerca destas questões.

O site da ABGLT dá acesso a algumas dessas produções, e também lista alguns artigos produzidos por acadêmicos e publicados em veículos de comunicação bastante conhecidos, como é o caso do destaque que damos ao artigo O desrespeito à diferença, pelo sociólogo Jorge Werthein e pela socióloga Miriam Abramovay.

Confira aqui!

Comments (2)

Gente, eu só quero justificar minha ausência específica nesse blog. Acontece que eu acho muito difícil falar do assunto de vocês. De fato é não? Que medo de meter os pés pelas mãos, de sair uma besteira. xD

Enfim, se vocês são a favor do respeito mútuo (primordialmente) têm meu apoio.

Bom trabalho!

Respeito é primordial. Para qualquer assunto, para qualquer relação, para todos os momentos. Indiferente do nosso tema.

E assumo sim que é delicado discutir o que falamos no nosso blogue, porque, afinal, as próprias relações internas aos membros desse LGBT (e mil Ts avant) são conflituosas. É difícil, delicado, polêmico sim. E nada é 100% verdade, nunca.

Como você já disse, havendo respeito mútuo (e bom senso) é possivel um canal aberto de comunicação. Naturalmente. Estamos dispostos a ouvir e nos expor, explicar nossas condições e filosofias. Algumas postadas no blogue, eu não concordo 100%, mas já é o suficiente para debater (e isso é pessoal, afinal, mesmo num grupo de 4 pessoas muito unidas como nós do blogue, há inúmeras diferenças. De pensamentos e gostos, mas mesmo assim convivemos agradavelmente, e já sabemos como lidar um com outro). Veja, é um assunto mui peculiar, mas não pense que está pisando em ovos. Eu não estou com intenção alguma de ofender, portanto se a conversa já começa sem qualquer intenção do gênero, já é válida.

Os negros só tiveram maior visibilidade quando os brancos começaram a entender a causa deles. As mulheres, quando os homens internalizaram os preceitos do feminismo. Nós, seres queers, só vamos ter mais força quando os heteros enxergarem a naturalidade que nós temos em relação aos nossos corpos, as nossas expressões pessoais e as nossas orientações. Afinal, permanecer num gueto, num grupo fechado, restrito e impermeável não ajuda nem a vocês, nem a nós.

O blogue no fim é voltado para a diplomática, o assunto LGBT é apenas contexto.

No entanto, qualquer atenção para nossa causa, para nossos direitos é essencial. Afinal (para usar uma fonte bem conhecida atualmente e que eu concordo plenamente, não só porque a conheço pessoalmente, como ela é um membro heterossexual que conhece e se sensibiliza profundamente com a questão homossexual) como disse Elenita no BBB: — Não é direito dos gays, é o direito de todo humano. Envolve todas as pessoas. Fim.

Para variar, minha verborragia me atacou e o texto, por mais edição que houvesse, ficou enorme. O que eu queria dizer, no fim é: pode perguntar mesmo, a gente tá aqui para conversar anyhow.

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